O físico britânico Stephen Hawking, talvez o cientista mais famoso do mundo, completa 75 anos neste domingo (8) em plena maturidade intelectual e no auge da fama, com um louvável histórico de influentes teorias, livros que desaparecem das prateleiras, dezenas de prêmios e até um filme.
Além de respeitado pesquisador, Hawking, que é membro fundador do Centro de Cosmologia Teórica da Universidade de Cambridge, participa frequentemente de atos de divulgação científica e opina frequentemente em assuntos da atualidade - como a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), à qual se opôs no referendo do último dia 23 de junho.
Como membro da Pontifícia Academia das Ciências - embora seja ateu -, em novembro do ano passado disse no Vaticano que perguntar sobre "o que havia antes do Big Bang" não tem de sentido, pois "seria como questionar o que há mais ao sul do Polo Sul".
No passado foi mais longe ao declarar que a ciência torna Deus "desnecessário", pois "as leis da física podem explicar o universo sem a necessidade de um criador".
No seu novo livro, o físico Stephen Hawking defende que Deus não tem lugar nas teorias do universo e que este é fruto de um feliz acaso.
"Não há lugar para Deus nas teorias da criação do universo." A frase contundente aparece no novo livro do físico Stephen Hawking, The Grand Design, em que o britânico defende que é provável que o universo tenha nascido do nada.
Apesar de um dia ter afirmado que a existência de um criador não era incompatível com a ciência, na sua nova obra - que é lançada na quinta-feira - o físico mais famoso da Grã-Bretanha conclui que o big bang é uma consequência inevitável das leis da física e nada mais.
"A criação espontânea é a única explicação para a existência do universo", afirma Hawking no livro, explicando que o universo não precisou de um deus para ser criado, ao contrário daquilo em que acreditava Sir Isaac Newton, que defendia que o universo não poderia ter nascido apenas do caos.
"Isto faz parte das coincidências da nossa condição planetária - um único Sol, a feliz combinação na distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - menos notável e muito menos convincente do que a Terra foi cuidadosamente desenhada apenas para agradar aos humanos", argumentou, citando a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbitava uma estrela além do Sol. "Por haver uma lei como a da gravidade, o universo pode e irá criar-se do nada", acrescentou.
Para Stephen Hawking, a "criação espontânea é a razão por que há algo em vez do nada, porque o universo existe por nós existimos. Não é preciso invocar Deus para causar excitação e pôr o universo a funcionar".
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